terça-feira, 16 de novembro de 2010

As 5 piores piadas de duplo sentido que já me foram contadas

Bom, acho que o título deste post é bem auto-explicativo, certo? Só pra vocês (oi, tem alguém aí?) saberem toda esta seleção de piadas infames foi feita por um amigo meu no formspring. E eu percebi que algumas eram tão imbecis que realmente cabiam aqui. (Um abraço forte pro meu amigo Lucas, e se um dia ele for um biólogo tão bom quanto é piadista, bem, tá ferrado.)

Então vamos ao arytoledismo:


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Comentário de filme - Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada




Fora o título horroroso desse filme, Eu, meu irmão e nossa namorada (Dan in real life, no original) vale muito a pena. A sinopse é a seguinte: Dan (Steve Carell) é um colunista de jornal viúvo e pai de três garotas. Numa viagem anual onde se reúne com a família ele conhece uma mulher numa livraria, Marie (Juliette Binoche) e claro, se apaixona por ela. O problema é que ela é namorada do irmão dele (Dane Cook).

Apesar de ter todos os clichês de uma comédia romântica básica, o filme consegue fazer você realmente se importar com o Dan e se sensibilizar com o drama do sujeto. E o Steve Carell ajuda muito nisso, excelente como sempre  fazendo um personagem que vai do engraçado ao melancólico. Ele é o tipo de sujeito que é naturalmente engraçado, sem precisar fazer careta e tal (tem aquela cara de homem que precisa de ajuda, meio loser) .  E dá pra entender a paixão fulminante dele pela Marie, a mulher é encantadora (e incrível como a Juliette Binoche continua linda). Ao contrário da maioria dos filmes do gênero, ele não cai no ridículo e sabe ser engraçado sem situações apelativas. Você não vai morrer de rir, mas se pega sorrindo com as situações que o personagem vive. (Tem um momento meio desnecessário com a Emily Blumt, mas nada que afete o filme) E o restante do elenco é bem legal, com destaque pros pais dele e as filhas (uma delas inclusive é a Alisson Pill que faz a Kim Pine no Scott Pilgrim). E por fim vale destacar a trilha-sonora que é muito legal. Resumindo é um belo feel good movie 

domingo, 8 de agosto de 2010

Diálogos de um rompimento inesperado




- Olha Ricardo, você é incrível sabe? Um cara incrível mesmo. E tudo que a gente passou... poxa. Tem sido uma das melhores épocas da minha vida. Bom, o que eu quero dizer... o que eu quero realmente dizer. Tudo tem sido ótimo, você... você realmente é um cara tanto. Sabe Ricardo, eu sei que isso é um clichê mas é a verdade. O problema não é você, sou eu... Entende?

- Claro, Daniela. Perfeitamente.

- Então... a gente tá legal?

- Claro, você mesma disse: o problema não sou eu, é você. Tô de boa.

- Oi?

- Ué, você disse. Eu sou incrível e eu realmente sou. Foi uma das melhores épocas da sua vida estar comigo? É claro que sim. Eu te entendo, sabe. Não é fácil ficar com um cara feito eu. Eu achei mesmo que você não agüentaria.

- Como é que é isso aí? Você tá dizendo que um cara como você é demais pra mim? É isso mesmo?

- Dani. Olha, você é bacana sabe... mas nós sabemos. Estamos em pontos diferentes da vida. É complicado lidar com um sujeito assim, como direi, bom a modéstia me impede de dizer o que eu penso de mim mesmo. Mas, você sabe. O problema não sou eu, é você. Mas claro, a gente tá legal, né?

- Ricardo! Você tá terminando comigo? E que negócio é esse de o problema sou eu? Saiba! Saiba, que você nunca vai encontrar alguém como eu. Tá sabendo? Eu sim é que fui incrível de te aturar esse tempo todo. E não nós não estamos numa boa, nem legal nem nada!

....

- Epa! Fui eu quem terminou com você!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coisa que aprendi assistindo: Lambada - a dança proibida

Existem filmes que provam que o cinema é verdadeiramente uma arte, outros que é uma máquina de fazer dinheiro extremamente eficaz. Alguns conseguem reunir ambas as características. E existem filmes como Lambada, que bem... deixa pra lá. Vamos aos tópicos:


- Os índios da floresta amazônica falam inglês, ouvem capoeira, dançam lambada e usam mantas de algodão. E claro, são todos brancos e parecidos com os índios norte-americanos. Afinal de contas, índio é tudo igual mesmo.

- O jeito mais fácil de salvar uma floresta do desmatamento e desmoralizar uma multinacional é participar de um concurso de lambada. Assim você aparecerá na TV e poderá deixar todo mundo consciente do que está acontecendo.

- O melhor guarda-costas que existe são índios feiticeiros que usam penas de pavão explosivas. E não são muito de falar.

- É fácil fazer amigos. Você está dormindo na rua e uma pessoa bondosa te aborda e diz que você precisa de um emprego e ela vai te ajudar.

- O jeito mais fácil de distrair vilões é se esfregando sensualmente neles. Ao som de Kaoma.

- Seus amigos se esfregaram na sua namorada quando ela era atração de um clube? Não se chateie, foi um mal entendido.

- Como curar um tornozelo torcido? Usando uma cobra. (Sério)

- Princesas índigenas exóticas não tem sobrenome.

- Se você é o "galã" do filme e está ficando calvo não penteie seu cabelo pra frente. Todo mundo continua percebendo sua calvície e você apenas faz uma figura triste.

- O único ator que foi pra frente depois de fazer um filme de dança foi o Patrick Swayze e ele já morreu.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Um diário de guerra



Ainda me lembro daquela noite. Era 28 de janeiro, chovia muito e a guerra estava em pleno vapor. A batalha estava estagnada e restavam apenas dois exércitos. Tudo o que eu queria era ir embora dali de uma vez. O Exército Negro, como chamavamos o inimigo não dava nenhuma amostra de cansaço. E eu embora já completamente exausto, não me renderia jamais enquanto ainda restasse uma peça que fosse naquele cenário inóspito. Éramos assistidos de perto pelos civis que não entraram naquele combate e por aqueles que já haviam deixado o front há tempos.

Não era uma simples disputa territorial, mais do que isso: um controle pelo mundo. Apesar de minha fraqueza física eu sabia que nós devíamos continuar, afinal havíamos vencido a importante batalha da Oceania que eliminou os Vermelhos daquela Guerra. Já não havia uma guerra só de armas, mas também psicológica. O inimigo sabia do nosso cansaço. O que ele não sabia é que eu ainda tinha cartas na manga e estava pronto para usá-las. A Rússia era o palco final daquele show macabro. Nada mais importava, naquela noite haveria um vencedor não importando quanto tempo levasse.

E quando os dados foram lançados... eis que surge entre nós algo maior e inesperado. Capaz de mudar os rumos de tudo o que havia sido feito até ali. Uma voz urgiu ao longe: - Fernando, Marcelo, Daniel e Henrique! Já são 3 da manhã! Tratem de deixar essa porcaria de jogo aí e vão dormir! Agora! - Porra, mãe! Só falta a Dudinka pro jogo acabar!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Coisas que aprendi assistindo Cactus Jack

Depois de um longo período de abandono cá estou, com mais um post do seguimento coisas que aprendi em filmes, hoje estrelando o maravilhoso: Cactus Jack - O vilão. (E mais um filme do Schwarza)




- Kirk Douglas, versatilidade é seu nome: o cara fez Spartacus, com direção do Kubrick e anos depois se torna a versão live-action do Coyote.

- Homens não trocavam de roupa no velho-oeste e todos os vestidos eram do mesmo modelo, variando apenas em sua cor.

- Mais importante para o herói do que ser bom de briga é contar com um vilão extremamente azarado.

- Se você não é mau o suficiente não use um manual para isso. Desista de ser bandido de uma vez.

- Nunca dependa exclusivamente da ajuda de índios, eles só te ajudarão até certo ponto da estrada.

- Não se engane, as mocinhas não vão ficar com você se for respeitoso demais. Ataque-a logo se ela der mole.

- Schwarzenneger perde todo o ar ameaçador quando sorri.