segunda-feira, 22 de março de 2010

Um diário de guerra



Ainda me lembro daquela noite. Era 28 de janeiro, chovia muito e a guerra estava em pleno vapor. A batalha estava estagnada e restavam apenas dois exércitos. Tudo o que eu queria era ir embora dali de uma vez. O Exército Negro, como chamavamos o inimigo não dava nenhuma amostra de cansaço. E eu embora já completamente exausto, não me renderia jamais enquanto ainda restasse uma peça que fosse naquele cenário inóspito. Éramos assistidos de perto pelos civis que não entraram naquele combate e por aqueles que já haviam deixado o front há tempos.

Não era uma simples disputa territorial, mais do que isso: um controle pelo mundo. Apesar de minha fraqueza física eu sabia que nós devíamos continuar, afinal havíamos vencido a importante batalha da Oceania que eliminou os Vermelhos daquela Guerra. Já não havia uma guerra só de armas, mas também psicológica. O inimigo sabia do nosso cansaço. O que ele não sabia é que eu ainda tinha cartas na manga e estava pronto para usá-las. A Rússia era o palco final daquele show macabro. Nada mais importava, naquela noite haveria um vencedor não importando quanto tempo levasse.

E quando os dados foram lançados... eis que surge entre nós algo maior e inesperado. Capaz de mudar os rumos de tudo o que havia sido feito até ali. Uma voz urgiu ao longe: - Fernando, Marcelo, Daniel e Henrique! Já são 3 da manhã! Tratem de deixar essa porcaria de jogo aí e vão dormir! Agora! - Porra, mãe! Só falta a Dudinka pro jogo acabar!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Coisas que aprendi assistindo Cactus Jack

Depois de um longo período de abandono cá estou, com mais um post do seguimento coisas que aprendi em filmes, hoje estrelando o maravilhoso: Cactus Jack - O vilão. (E mais um filme do Schwarza)




- Kirk Douglas, versatilidade é seu nome: o cara fez Spartacus, com direção do Kubrick e anos depois se torna a versão live-action do Coyote.

- Homens não trocavam de roupa no velho-oeste e todos os vestidos eram do mesmo modelo, variando apenas em sua cor.

- Mais importante para o herói do que ser bom de briga é contar com um vilão extremamente azarado.

- Se você não é mau o suficiente não use um manual para isso. Desista de ser bandido de uma vez.

- Nunca dependa exclusivamente da ajuda de índios, eles só te ajudarão até certo ponto da estrada.

- Não se engane, as mocinhas não vão ficar com você se for respeitoso demais. Ataque-a logo se ela der mole.

- Schwarzenneger perde todo o ar ameaçador quando sorri.