sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coisas que aprendi Especial - Cinderela Baiana



Não tem um jeito fácil de começar esse post. E já dou a dica, se você acha que nada pode te surpreender, assista esse filme. E quero acrescentar alguns comentários antes dos tópicos: 

Primeiro: Perry Salles está fantástico como um semi-vilão completamente esganiçado de camisas berrantes. É genial. Sério.

Segundo: O que é a cena onde os Orixás aparecem? Só vendo pra compreender.

Terceiro: O filme não se prende a arcos e o ritmo é intenso. De uma hora pra outra personagens somem, outros aparecem e aquilo que você achava que seria importante pra história é limado de uma hora pra outra. 

Quarto: Desde Schwarzenegger em Exterminador do Futuro 1 e Conan eu não via um protagonista que falasse tão pouco.

E por último: TODOS DANÇA

E agora sim, vamos aos tópicos:

- Venda de passarinhos é altamente competitiva e perigosa. Pode gerar crianças malignas que quebram a sua pá.

- Não importa se sua mãe está saindo no tapa com outras crianças, se você tem alegria de viver dança em qualquer momento.

- Sua mãe passa mal, você dança.

- Sorria e dance.

- Como visto antes em Lambada, uma dança sensual é suficiente pra cair de amores por alguém.

- Um sorrisinho também.

- O mundo dos dançarinos de axé é cheio de gente perigosa.

- Cuidado com empresários que usam batas mega coloridas de seda.

- Street wise vence seguranças treinados, mesmo que sejam dois moleques magricelos.

- A ascensão na contabilidade é muito rápida, de repente o contínuo vira dono da empresa. E eles sempre fazem anúncios solenes como se estivessem no teatro.

- Dançarinas de axé andam por aí vestidas de odalisca pra ajudarem crianças e libertarem passarinhos.

- Lázaro Ramos  (assim como Eriberto Leão) é a prova definitiva de que existe uma segunda chance pra quase todo mundo, mesmo pra quem trabalhou em produções de garbo e elegância como esta (e As Aventuras da Tiazinha).

E pra finalizar, deleitem-se com a melhor cena de luta da história do cinema nacional:


2 comentários:

Olá amigo, vamos comentar?